segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A pouco tempo do final deste segundo contrato, o que mais queria era que não houvesse terceiro, ali com aquela mula em forma de pessoa que se autoentitula de patrão que tem sempre razão.
A minha única colega sobrevive ali à quase uma década a toque de xanax.
A minha saúde física anda a querer trair-me. O parvalhão faz um drama estúpido de gritaria porque fica prejudicado cada vez que preciso ir a uma consulta.
Diz coisas do género "não merecem a água que bebem" e "não têm olhos na cara". De vez em quando empino-me verbalmente com ele. Não estou disposta a tolerar. Eu não falo assim para ninguém e também mereço que me respeitem com eu respeito os outros. E respeito não é apenas não mandar ninguém para o alho ou similares nem apenas não andar a perseguir com segundas intenções.
Respeito também é tratar as pessoas como pessoas.
Estou aborrecida... e triste.

2 comentários:

  1. às vezes o tempo das crises faz ressaltar o que melhor há nas pessoas mas o contrario também se verifica. Quem é "cavalo" dá redea solta à prepotencia e trata o semelhante como escravo! Eu estive num Call Center 7 meses, depois a minha saúde mental protestou de tal forma que vim embora! Eu sei é dificil encontrar outro trabalho. Continuo à procura mas pensa: outra "saúde" é ainda mais dificil de achar! Temos que tentar manter algum amor próprio porque se não nos respeitarmos a nós próprios os outros mais dificilmente o farão! Coragem não estás sozinha!
    Filomena

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  2. O que temos que aturar para manter o emprego é por vezes inadmissível do ponto de vista de quem está "de fora" mas quem precisa tem que se sujeitar a estes trastes , que nem pessoas merecem ser chamados. Coragem!

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